O lixo é jogado dentro
Hoje aconteceu uma coincidência curiosa e infeliz. Ontem o Jornal Nacional exibiu uma matéria sobre o péssimo cuidado com que é tratado o lixo no Brasil. Nela apareciam lixões entupidos de lixo sem tratamento, onde podiam ser encontrados até seringas - com agulha! - e material radioativo. Uma vergonha!
Pior ainda é saber que tem gente que depende desses lixões para sobreviver, pois não tem o mínimo auxilio do Estado. Correm o risco de pegarem várias doenças, que podem levar até à morte. Para quem se interessar, é legal assistir o documentário Ilha das Flores. Um balde de água fria bem simples de assimilar.
Eis que hoje de manhã, quando estava no meu primeiro ônibus a caminho da faculdade, vejo dois garis limpando as margens da famosa Baía de Guanabara, que banha o meu bairro. Eles seguravam um tipo de peneira grande lotada de lixo. Jogaram tudo dentro de um daqueles cestões laranjas que, de tanto que já tinham recolhido, deixou transbordar.
Tem pessoas que simplesmente não entendem que "jogar o lixo fora" é jogar no nosso próprio planeta. Para isso, devemos fazer isso bem direitinho, senão estaremos prejudicando a nós mesmos e às futuras gerações. Papo batido, não? Mas dia desses eu vi uma senhora jogando um sacão de lixo no mar e um garoto jogando latinha na rua. Acho isso o cúmulo da falta de consciência e educação!
O egoísmo é tanto que se pensa "Alguém vai limpar", "Todo mundo faz, também vou fazer", "Até fazer mal, eu já vou ter morrido", "Já está tudo errado. Um só não faz diferença"... Entre outros. No Brasil, cada pessoa gera, em média, um quilo de lixo por dia. Por ano, são produzidos 55 trilhões de quilos. Imagina se todos pensassem assim? Imagina se não for criado um programa mais forte de tratamento e reciclagem? Até os aterros sanitários, que são uma boa solução, têm vida útil. E a decomposição demora demais!
A reciclagem é boa, ajuda muita gente e soluciona vários problemas. Dá para ser feito até roupa de Pets recicladas! Várias cidades do Brasil, como Curitiba com o programa “Lixo que não é lixo”, já adotam esse sistema e dá muito certo. A vantagem é que lá a educação dos moradores é outra. Eles fazem a separação do lixo para coleta seletiva corretamente.
Digo isso porque: é sim verdade que os governantes, na grande maioria, não se preocupam verdadeiramente com o povo, mas o povo também não se ajuda. Apenas esperar cair do céu não adianta. Chutar o auxilio é burrice em dobro. E nisso os cariocas são muito bons!
Não vou estender mais, pois não sou a melhor pessoa para falar disso. Minha bagagem de família. Mas acho muito importante todos, como cidadãos, estarmos atentos à estas questões. Quando o produto estragar, ninguém vai poder exigir garantia.
De um em um é que a mudança acontece. Se com esse texto eu conseguir conscientizar pelo menos uma pessoa, já fico feliz. E eu ainda nem comecei o discurso sobre a falta d'água, sobre o aquecimento global, sobre os animais em extinção...
Pior ainda é saber que tem gente que depende desses lixões para sobreviver, pois não tem o mínimo auxilio do Estado. Correm o risco de pegarem várias doenças, que podem levar até à morte. Para quem se interessar, é legal assistir o documentário Ilha das Flores. Um balde de água fria bem simples de assimilar.
Eis que hoje de manhã, quando estava no meu primeiro ônibus a caminho da faculdade, vejo dois garis limpando as margens da famosa Baía de Guanabara, que banha o meu bairro. Eles seguravam um tipo de peneira grande lotada de lixo. Jogaram tudo dentro de um daqueles cestões laranjas que, de tanto que já tinham recolhido, deixou transbordar.
Tem pessoas que simplesmente não entendem que "jogar o lixo fora" é jogar no nosso próprio planeta. Para isso, devemos fazer isso bem direitinho, senão estaremos prejudicando a nós mesmos e às futuras gerações. Papo batido, não? Mas dia desses eu vi uma senhora jogando um sacão de lixo no mar e um garoto jogando latinha na rua. Acho isso o cúmulo da falta de consciência e educação!
O egoísmo é tanto que se pensa "Alguém vai limpar", "Todo mundo faz, também vou fazer", "Até fazer mal, eu já vou ter morrido", "Já está tudo errado. Um só não faz diferença"... Entre outros. No Brasil, cada pessoa gera, em média, um quilo de lixo por dia. Por ano, são produzidos 55 trilhões de quilos. Imagina se todos pensassem assim? Imagina se não for criado um programa mais forte de tratamento e reciclagem? Até os aterros sanitários, que são uma boa solução, têm vida útil. E a decomposição demora demais!
A reciclagem é boa, ajuda muita gente e soluciona vários problemas. Dá para ser feito até roupa de Pets recicladas! Várias cidades do Brasil, como Curitiba com o programa “Lixo que não é lixo”, já adotam esse sistema e dá muito certo. A vantagem é que lá a educação dos moradores é outra. Eles fazem a separação do lixo para coleta seletiva corretamente.
Digo isso porque: é sim verdade que os governantes, na grande maioria, não se preocupam verdadeiramente com o povo, mas o povo também não se ajuda. Apenas esperar cair do céu não adianta. Chutar o auxilio é burrice em dobro. E nisso os cariocas são muito bons!
Não vou estender mais, pois não sou a melhor pessoa para falar disso. Minha bagagem de família. Mas acho muito importante todos, como cidadãos, estarmos atentos à estas questões. Quando o produto estragar, ninguém vai poder exigir garantia.
De um em um é que a mudança acontece. Se com esse texto eu conseguir conscientizar pelo menos uma pessoa, já fico feliz. E eu ainda nem comecei o discurso sobre a falta d'água, sobre o aquecimento global, sobre os animais em extinção...
posted by Roberta Pio at 11/23/2006
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