Porta de vidro
Esse é o ano da fragilidade: o que aos olhos parece resistente, na verdade é frágil. Tudo é frágil, cabe a nós tentar nos fazer de fortes. Eu descobri que não existe vida previsível, amor eterno nem planos perfeitos. Tudo quebra e não cola. E se cola, não adianta, dá pra ver a rachadura.
Esse é o ano da fragilidade: viver é mais perigoso do que se pensa. É cada susto que a gente leva! Um dia parece certo, no outro não existe mais nada. É volátil, escorrega e dá muito medo.
Esse é o ano da fragilidade: repito três vezes. Quebra essa porta de vidro e segue adiante. Se corte, sangre, manque, mas siga. É bom. Não se faça em cacos para não ser varrido. O vento de lá não pára.
Esse é o ano da fragilidade: viver é mais perigoso do que se pensa. É cada susto que a gente leva! Um dia parece certo, no outro não existe mais nada. É volátil, escorrega e dá muito medo.
Esse é o ano da fragilidade: repito três vezes. Quebra essa porta de vidro e segue adiante. Se corte, sangre, manque, mas siga. É bom. Não se faça em cacos para não ser varrido. O vento de lá não pára.