O homem e o cavalo
O homem veio subindo a ladeira sentado na sua charrete. O cavalo já estava cansado, andando bem devagar. Aparentava já ter feito muitos favores àquele homem.
Com uma palavra de comando, o cavalo entrou na parte com grama e estacionou a charrete debaixo de uma árvore. O homem saltou, pegou uma foice e começou a capinar.
Por que ele capinava? Seria pago para isso ou queria o capim para si? Ou quem sabe os dois? Fiquei sentada ali por cerca de uma hora. Quando a gente pára para observar a natureza, parece que ela pára para se apresentar.
Seguia com o olho a borboleta amarela que ia para a direita, me deparei com a borboleta marrom que ia para a esquerda, depois com a libélula que ia para a direita... No fundo, as montanhas, o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, a ponte Rio-Niterói, o mar com vários tons de azul - com umas partes azuis tão clarinhas que dava a impressão de que o céu tinha descido. No céu, o sol bem forte e uma nuvem andando devagar, mudando a forma. Seria um milagre?
Um urubu bem preto parou em cima do poste e junto a mim ficou observando o que havia ao redor. É difícil pensar que aquela terra está ali há milênios quando um instante é tão denso; quando a natureza parece ser tão jovial e surpreendente. Tudo parece ser sempre tão novo.
Em uma linha de cimento a grama terminava e o asfalto começava. Justo nessa parte a grama era maior, como se fosse os peões, os protetores da parte verde. Em uma linha tudo mudava de sentido. E pensar que essa linha não havia.
Eu passava os dedos entre as folhas para pode sentir mais daquilo tudo, enquanto para o cavalo a grama era alimento. Foi então que eu soube, graças a uma mulher que passava na rua e perguntou, que o homem capinava para poder alimentar seu cavalo. E era lindo ele levando o capim nas costas.
Com uma palavra de comando, o cavalo entrou na parte com grama e estacionou a charrete debaixo de uma árvore. O homem saltou, pegou uma foice e começou a capinar.
Por que ele capinava? Seria pago para isso ou queria o capim para si? Ou quem sabe os dois? Fiquei sentada ali por cerca de uma hora. Quando a gente pára para observar a natureza, parece que ela pára para se apresentar.
Seguia com o olho a borboleta amarela que ia para a direita, me deparei com a borboleta marrom que ia para a esquerda, depois com a libélula que ia para a direita... No fundo, as montanhas, o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, a ponte Rio-Niterói, o mar com vários tons de azul - com umas partes azuis tão clarinhas que dava a impressão de que o céu tinha descido. No céu, o sol bem forte e uma nuvem andando devagar, mudando a forma. Seria um milagre?
Um urubu bem preto parou em cima do poste e junto a mim ficou observando o que havia ao redor. É difícil pensar que aquela terra está ali há milênios quando um instante é tão denso; quando a natureza parece ser tão jovial e surpreendente. Tudo parece ser sempre tão novo.
Em uma linha de cimento a grama terminava e o asfalto começava. Justo nessa parte a grama era maior, como se fosse os peões, os protetores da parte verde. Em uma linha tudo mudava de sentido. E pensar que essa linha não havia.
Eu passava os dedos entre as folhas para pode sentir mais daquilo tudo, enquanto para o cavalo a grama era alimento. Foi então que eu soube, graças a uma mulher que passava na rua e perguntou, que o homem capinava para poder alimentar seu cavalo. E era lindo ele levando o capim nas costas.
2 Comments:
Muito bem escrito. Muito profundo e nos faz pensar.
Esperou tempo demais?
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Postar um comentário
<< Home