Ida à praia
Num dia de Sol bem forte
Resolvi ir à praia para aliviar o calor
Peguei toalha, guarda-sol, biquíni,
Óculos, chinelos e protetor
Fui feliz da vida pelo caminho
Com a linda praia a imaginar
Chegando lá, estava lotada
Não teve problema, fui pro mar
Na água tinha sacos de plástico,
Coco vazio e até braço de boneca
Sai com raiva e nojo, pensando:
"Não fico mais nesta meleca!"
Estiquei a toalha na areia
E um pouco tentei relaxar
Foi então, que para meu desgosto,
A "bela" música começou a tocar
Boladona, boladona
Cachorrona, coisa e tal
Era o que repetiam os versos
Naquela melodia infernal
"Ninguém mais respeita o outro?"
Então comecei a me irritar
Fui reclamar com o corno
Para aquela música não mais tocar
De nada adiantou a reclamação
Apenas ganhei uns apelidos novos,
Minha mãe foi muito lembrada
E quase que me jogaram ovos
Fui para casa frustrada
E muito triste com tais acontecimentos
Relembrando quando eu e a praia
Tínhamos ótimos momentos
Neste mundo de hoje
São
E com o próximo se preocupam
Fica tudo nesta tristeza
Seria bom um pouco de educação
Consciência, ordem e respeito
Para tudo fluir cada vez melhor
Já a mudança no conceito!
Não engolindo tal decepção
Uma providência tomei com garra
"Se não aprendem por si mesmos
Vão todos aprender na marra"
Peguei a coleção do meu pai
Revólveres, bombas e dinamites
O exército finalmente foi útil
Para a educação não há limites
Voltei correndo para a praia
E todos os utensílios utilizei
Houve quem tentou me jogar cadeiras
Mas não dei chance: bombardeei
Com a carniça espalhada pelo chão
Finalmente fez-se silêncio no local
O mar ficou um pouco mais sujo
Mas na hora não fazia mal
Agora a praia está uma maravilha
Há tempos, ninguém mais lá volta
É o medo da serial killer
Que matou todos com sua revolta
Esta, digamos, poesia foi escrita por mim para ser
posta no Improvesias. Quem tiver boas idéias de
poesias improvisadas, escreva uma e deixe na caixa
de comentários de lá para também ser postada!
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