segunda-feira, janeiro 07, 2008

Piegas

Chegou de repente, como chuva de verão. Molhou meu cabelo, refrescou meu rosto e eu, que tenho medo de relâmpago, nem liguei de ficar de baixo da tempestade. Me enxarquei e procurei calor no abraço dele - o melhor abraço -, onde eu encaixo direitinho e que agora faço morada.

Olhos nos olhos: aquela sensação de estar no lugar certo. O silêncio vem e não incomoda. Pelo contrário, mostra que é dali mesmo que sai bom fruto, de gosto doce, com suco de lambuzar o rosto. As horas que se passam com leveza, o carinho que não se desgasta, a vontade de não ir embora. Eu agora sou piegas! E gosto de ser, assim como a lágrima que caiu do olho direito. Mordo o fruto e planto sementes, sem medos.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

(L)

21 janeiro, 2008 23:32  

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